domingo, 9 de fevereiro de 2014

Diabetes Mellitus, a doença que cresce devido aos hábitos dos pets

Após o diagnóstico não basta aplicar insulina todos os dias, várias medidas devem ser tomadas para o sucesso do controle da doença.



Cada vez mais aumenta o número de animais com diabetes e isso se deve, pois hoje há grande incidência de animais obesos e sedentários. A diabetes mellitus é o tipo mais frequente, por isso é a forma que será abordada nesse artigo, e significa literalmente “jorrar mel”.

O que é? Sintomas e possíveis causas

A diabetes mellitus se caracteriza como uma desordem crônica que envolve vários sistemas do organismo devido à parcial ou total falta de insulina ou pela deficiência de ligação aos seus receptores. A insulina é o único hormônio hipoglicemiante do organismo, tem função de transporte de glicose para as células, transporte trasnsmembrana de aminoácidos, formação de glicogênio, produção de triglicérides e síntese de ácidos nucléicos.
Ocorre mais em animais com idade de 7 a 15 anos, gatos machos castrados obesos e cadelas não castradas, pois a progesterona aumenta a glicemia. As causas da diabetes envolvem predisposições genéticas em Poodles, pode ser imunomediada, em consequência de pancreatites, obesidade e drogas diabetogênicas, como o corticoide, o GH e o progestágeno (encontrado em anticoncepcionais). Gatos podem fazer depósitos de insulina, pode ser causada também por agentes químicos, outras endocrinopatias e stress.
Os sintomas incluem o aumento de apetite associado à perda de peso, aumento de ingestão de água e consequentemente urinará mais, o pêlo fica ressecado devido a falta de nutrientes, catarata bilateral (olhos esbranquiçados) com início muito rápido, infecções bacterianas na pele, doença arterial coronariana e gatos podem ficar em uma posição que chamamos de “plantígrada”, onde o membro pélvico não ficará totalmente esticado.
Diagnóstico e Tratamento
Através do histórico e vários exames podemos confirmar a diabetes e dependendo do caso o animal deverá ser hospitalizado para ser monitorado 24 horas e várias medidas serão tomadas para se tentar normalizar a glicemia e o metabolismo. Alguns animais podem ter complicações como cistite, anemia, lesões renais, aumento de enzimas hepáticas, colesterol e triglicerídeos. Gatos podem aumentar a glicemia devido ao stress sofrido ao sair de casa e na clínica veterinária e sempre deverá confirmar a diabetes com outro exame chamado dosagem de frutosamina.
Após fazer uma curva glicêmica, ou seja, medir a glicemia ao longo do dia, várias vezes para ver como a insulina se comporta nesse período, o veterinário poderá receitar a dose exata que o animal irá tomar de insulina por dia e o controle poderá ser feito em casa e várias outras medidas deverão ser tomadas.

Não basta aplicar insulina!


Deverá ser aplicada por via subcutânea a dose recomendada de insulina em uma seringa especial para isso, que deverá ser usada uma única seringa e agulha para cada aplicação, pois colocar uma seringa já usada no frasco de insulina poderá contaminá-lo e causar infecções nos animais. Deve-se observar quantas unidades tem em cada traço da seringa, algumas seringas contam de 2 em 2 unidades e outras de 1 em 1 unidades.
Não se deve sacudir a insulina, a homogeneização deve-se ser de forma delicada virando o frasco de um lado para o outro somente. Ela deve ser armazenada na porta da geladeira e trocada a cada 2 meses, em caso de transporte deve ser refrigerada durante o processo e não pode ser exposta a luz solar. Sempre antes de aplicar observar sua aparência que deve estar uniformemente leitosa.
A hipoglicemia que é a baixa glicose do sangue pode ser bem grave e pode ser causada pela aplicação de dosagens altas de insulina, por isso em caso de dúvida na dose é melhor não aplicar a insulina e procurar orientação veterinária. Os sintomas de hipoglicemia são desânimo, sonolência, incoordenação, cegueira súbita, tremores, desmaios e convulsões. Se isso ocorrer colocar mel ou leite condensado na língua do animal e levá-lo para um veterinário imediatamente. Não se deve aplicar insulina se o animal não comer, a fim de evitar a hipoglicemia.
O animal deverá sempre ser acompanhado por um veterinário para saber se a dose de insulina está boa e para o monitoramento de outros órgãos e suas possíveis complicações.

Dieta

Gatos diabéticos devem ter uma dieta rica em proteínas e cães uma dieta rica em fibras e ambos devem começar a praticar exercícios físicos, como caminhadas e no caso de gatos estimular brincadeiras e caças. Pode-se comprar e montar brinquedos que o animal deverá descobrir como fazer para pegar um petisco que está dentro do brinquedo. Há rações no mercado próprias para esses animais e o veterinário deverá escolher a melhor para cada caso. Além das rações alguns outros alimentos como algumas frutas, legumes e queijos leves devem ser introduzidos na dieta desse animal.

A dieta é extremamente importante para o sucesso do controle da diabetes e deverão ser seguidos os horários rigorosamente tanto de alimentação como de aplicação de insulina prescrita pelo veterinário. Frutas como melancia, banana nanica, manga, uva e abacate não podem fazer parte da dieta. A fibra do maracujá é de útil valor e alguns outros suplementos presentes no mercado poderão auxiliar no tratamento.  

Gatos não ignoram seus donos.

OS GATOS NÃO IGNORAM OS DONOS

Pode ser difícil entender os gatos, mas uma pesquisa comprova que eles prestam atenção ao dono


Os gatos tentam esconder seus sentimentos, mas um estudo recente descobriu que eles não só prestam atenção aos donos como os diferenciam de todas as outras pessoas.




O estudo, que foi publicado na revista Animal Cognition, é um dos poucos a analisar a dinâmica social entre gatos e humanos sob a perspectiva dos felinos. Eles podem até não obedecê-los, mas sem dúvida adoram seus cuidadores humanos.

Atsuko Saito, pesquisador da Universidade de Tóquio e um dos autores do estudo, explicou ao Discovery Notícias que os cães evoluíram e foram criados para “seguir as ordens do dono, ao contrário dos gatos. Às vezes os gatos parecem indiferentes, mas mantém um relacionamento especial com seu dono”.



“Estudos anteriores sugerem que os gatos evoluíram para se comportar como filhotes (quando estão perto dos donos), e que os humanos tratam os gatos praticamente como bebês”, acrescentou Kazutaka Shinozuka, pesquisadora da Universidade do Sul da Flórida que participou do estudo. “Para formar esse tipo de vínculo bebê/pai/mãe, era provável que o reconhecimento dos donos fosse importante para os gatos”.

Esse foi o ponto de partida do estudo, em grande parte realizado na residência dos donos para não incomodar os felinos nem afetar seu comportamento. Os pesquisadores reproduziram gravações com a voz de estranhos e dos donos dos gatos, mas eles não podiam ver quem estava falando.

Os gatos responderam às vozes humanas não com um comportamento comunicativo – como vocalizar e mexer o rabo – mas com um comportamento “direcional”. Neste caso, “direcional” significa mexer as orelhas e a cabeça na direção da fonte da voz.

Ocasionalmente, os felinos também apresentaram dilatação das pupilas, o que pode indicar emoções extremas, como excitação sexual e empolgação. Outros estudos comprovam que a dilatação natural das pupilas está diretamente ligada à atividade cerebral, revelando reações mentais a estímulos emocionais.

Todas essas reações aconteciam com mais frequência quando os gatos ouviam seus donos, sobretudo depois de terem se habituado ou se familiarizado com as vozes de estranhos. As reações dos felinos foram muito sutis, mas o comportamento pouco expansivo é uma característica evolutiva.

Por exemplo, os gatos costumam esconder que estão doentes porque, “na natureza, ninguém pode vir em seu socorro e os predadores voltariam sua atenção para indivíduos mais fracos”, explicou Saito. Mesmo que um dono cuidadoso tente salvar o gato de uma situação de perigo, a reação instintiva do felino é se mostrar impassível e evitar qualquer ameaça em um momento de vulnerabilidade.

Dicas para cuidar da sua gata no cio

Antes de mais nada é importante avisar os donos de gatos, especialmente aqueles de primeira viagem: se escolher uma fêmea, ela realmente pode entrar no cio rapidamente. Geralmente isso acontece a partir dos 5 meses de idade. Realmente é um piscar de olhos, mas a velocidade só aumenta quando observamos o tempo entre um cio e outro: geralmente o ciclo se repete a cada dois meses.

Por isso o mais recomendado para qualquer pessoa que tenha uma gata é a castração. Mas existem alguns donos que preferem pular esta etapa.

Como saber?

Para saber quando a sua gata entra no cio, basicamente é importante ficar de olho no seu comportamento. Afinal de contas, existe uma mudança que pode ser bastante percebível pelos donos, especialmente aqueles que passam mais tempo com a sua felina. Os miados costumam ficar um pouco diferentes, elas costuma sair com frequência para rua, ou pelo menos tentar no caso das que ficam presas dentro de casa ou do apartamento e também é possível que uma quantidade considerável de gatos machos apareçam no local.
Geralmente o período do cio das gatas é de 10 dias. Por isso é importante cuidar para que os felinos não tenham contatos com gatos machos neste período caso o dono não deseje ter uma ninhada de filhotes nos próximos meses na sua casa.

As gatas podem ficar doentes?

De forma alguma. Apesar da mudança de comportamento nos felinos do sexo feminino, não existe qualquer problema de saúde que surja neste período. Alguns problemas podem acontecer em relação a necessidade que as felinas acabam sentindo em sair para a rua. Muitos casos onde as gatas são perdidas acontecem justamente no período de CIO.

Evitando o Cio

A melhor forma de evitar o Cio nas felinas é a castração. O processo cirúrgico é simples, e em alguns casos o animal é liberado no mesmo dia para casa. Além disso, existem em diversas cidades do Brasil projetos que castram gatos sem que o dono tenha que gastar nada para isso.
Existem também alguns medicamentos que podem ser ministrados nos gatos para evitar que eles entrem neste período de reprodução. Geralmente são injeções a base de hormônios que podem ser encontradas facilmente. Mas não é recomendado dar qualquer tipo de medicamento para o seu animal sem antes consultar um veterinário.

Mitos

Um mito muito difundido é o de que toda gata deve ter, pelo menos, uma ninhada, caso contrário ela poderá ter problemas de saúde. Mas isso veterinários descartam esta ideia e recomendam a castração inclusive como forma de controlar a população de gatos nas grandes cidades. 

Garoto se arrisca para salvar filhote de cervo de enchente em Bangladesh

Menino atravessou águas agitadas segurando animal só com uma mão.
Identificado como Belal, garoto chegou a ter cabeça submersa; veja foto.





Um garoto chamado Belal arriscou a própria vida para salvar um filhote de cervo em uma enchente em Bangladesh, segundo a agência de notícias britânica Caters. O menino pulou nas águas agitadas do Rio Noakhali para resgatar o animal, segurando-o apenas com uma mão acima de sua cabeça.
Pessoas que observavam o arriscado salvamento aplaudiram quando o garoto conseguiu atravessar a água. De acordo com o site do jornal britânico “Daily Mail”, o flagrante foi feito pelo fotógrafo Hasibul Wahab.
“Ele foi um garoto muito corajoso. O rio estava tão cheio de água e a maré estava alta, por isso achamos que ele poderia se afogar”, disse Wahab.