Enquanto a mãe deixar a gatinha vai se fartando de leite bom e de graça!!
sábado, 30 de março de 2013
quinta-feira, 28 de março de 2013
PASTOR ALEMÃO
A Raça Pastor Alemão
Quando pensamos nos cachorros da raça Pastor Alemão, imediatamente lembramos da imagem de um cão de guarda, muitas vezes ao lado de um militar, ou policial. A raça foi desenvolvida inicialmente para conduzir e proteger os rebanhos, mas devido à sua notável inteligência, vigor físico e agilidade, o Pastor Alemão é considerado o mais versátil dos cães e está apto a desempenhar inúmeras funções.
Devido à bela aparência e caráter único, o Pastor Alemão é uma das raças mais populares em todo o mundo e não é diferente aqui no Brasil ou na Europa. O Pastor Alemão é um animal de estimação perfeito para a família, leal e excelente cão de guarda. É um cachorro carinhoso, alegre, atento e dedicado aos seus donos. O Pastor Alemão é capaz de desempenhar diferentes funções, demonstrando incrível aptidão em todas elas. Sempre disposto e brincalhão, o Pastor Alemão é uma raça que adora crianças. Uma vez que um relacionamento é estabelecido, o Pastor Alemão se tornará um grande amigo e protetor, totalmente devotado ao seu pequeno 'dono'.
História da Raça
Selecionado a partir das variedades de cães de pastoreio do centro e do sul da Alemanha, a criação metódica da raça Pastor Alemão teve início oficialmente em 1899, com o objetivo de criar um cão de utilidade, de grande porte e altamente qualificado. Mais tarde, o Pastor Alemão ganhou notoriedade por seu papel nas duas guerras mundiais. Tão grande foi a boa impressão causada, que a raça obteve um verdadeiro exército de admiradores. O primeiro exemplar da raça Pastor Alemão foi exibido na América em 1907.
No século XX, a popularização do Pastor Alemão esteve diretamente associada com os personagens de TV 'Strongheart' e 'Rin-Tin-Tin', representados por cães da raça. Atualmente, o Pastor Alemão é usado em diferentes atividades, como cão de busca e salvamento, cão de guarda, cão farejador, cão guia, entre tantas outras. Com tanta qualidade, a raça tornou-se ao longo do tempo, uma das mais adoradas de todo mundo.
Aparência Geral
A primeira impressão ao ver um exemplar de Pastor Alemão é de um cachorro forte, bem musculoso, alerta e cheio de vida. É um cão bem equilibrado, com desenvolvimento físico bastante harmonioso. O Pastor Alemão é um cachorro encorpado, mais comprido do que alto e apresenta uma silhueta formada por curvas suaves. A raça possui um olhar nobre, que expressa confiança, penetrante e inconfundível. As orelhas de tamanho médio, naturalmente eretas e pontiagudas, dão ao Pastor Alemão uma aparência de lobo.
O Pastor Alemão apresenta pelagem dupla, de comprimento médio. A pelagem externa deve ser o mais densa possível, lisa, dura e rente ao corpo. O Pastor Alemão apresenta algumas variações de cor, mas a maioria das cores são aceitas - as preferidas são as cores fortes.
Temperamento
O temperamento da raça Pastor Alemão é equilibrado, seguro e confiável. O Pastor Alemão é um cachorro seguro de si, apto a reagir prontamente a qualquer tipo de acontecimento inesperado. Os cães da raça Pastor Alemão demonstram uma incrível auto-confiança e também uma certa indiferença em relação à estranhos.
A coragem desses cães é lendária, assim como seu instinto de defesa. Por isso, o Pastor Alemão é um dos cachorros mais procurados para guarda e proteção, já que apresenta uma predisposição natural para desempenhar essas tarefas.
O Pastor Alemão é um atleta versátil que adapta-se a diversas funções, aprendendo exercê-las facilmente.
A coragem e defesa, entretanto, não devem ser confundidas com agressividade e perigo. Apesar do Pastor Alemão ser, em geral, desconfiado com estranhos, os exemplares desta raça não são agressivos por natureza. Ao contrário, tendem a estar sempre atentos, mas jamais atacam sem motivo. Tenha sempre em mente que a socialização do cachorro desde pequeno é condição imperativa para o desenvolvimento adequad - isso vale para qualquer raça. A socialização torna-se ainda mais importante no caso das raças de maior porte e grande capacidade física, como o Pastor Alemão.
O Pastor Alemão é uma raça fácil de treinar e é muito adaptável a qualquer técnica de treinamento. No entanto, alcançar o seu pleno potencial de treinamento é sempre mais fácil priorizando o adestramento através de reforço positivo.
Saúde e cuidados
Apesar de ser uma raça que se adapta com facilidade, o Pastor Alemão é um cão ativo, mais indicado, portanto para casas com quintal, chácaras e sítios do que para apartamentos ou casas com pouco espaço. Este é um cachorro trotador e necessita desenvolver sua musculatura adequadamente. Um pequeno jardim pode ajudar, mas nunca substitui os passeios e brincadeiras. A prática de esportes caninos como agility ou schutzhund, pode ajudar a manter a saúde de um Pastor Alemão criado em ambientes menores.
Apesar de grande, o Pastor Alemão adora viajar com sua família. Trata-se de uma raça que adora a vida ao ar livre, com muita brincadeira e principalmente atividades físicas. Lembre-se que o treinamento do filhote de Pastor Alemão também é muito importante para ajudar a desenvolver ao máximo a capacidade intelectual do cachorro adulto.
Importante: tenha cuidado com a super alimentação! Pastores Alemães têm um apetite voraz e é importante oferecer a dose diária adequada de ração, preferencialmente de linha super-premium, seguindo corretamente as instruções da embalagem. Isso pode evitar que o cachorro desenvolva futuramente problemas gástricos e obesidade.
Pelo e pelagem
Manter saudável a pelagem do Pastor Alemão não é um trabalho difícil . Não requer tosa, nem cortes especiais, mas costuma soltar pelos, por isso a escovação regular é recomendada. Se possível, procure evitar dar banhos com muita frequência pois pode danificar a proteção natural do pelo, deixando o cachorro mais suscetível a apresentar problemas de pele. Quando der banho, procure usar somente produtos neutros e nunca utilize aqueles que contém veneno, como por exemplo, sabonetes e shampoos anti-pulga.
DOGUE ALEMÃO
Dos gigantes gentis caninos, o Dogue Alemão se destaca. Sua enorme força e tamanho condizem com sua natureza gentil e carinhosa. Apesar de seu nome de origem, Great Dane, ter raízes dinamarquesas, a raça foi desenvolvida na Alemanha, onde é conhecida como Deutsche Dogge ou Germam Mastiff.
História do Dogue Alemão
Muitas das antigas civilizações tinham cães semelhantes aos grandes mastiff representados em seus artefatos. Uma das hipóteses é que teriam sido introduzidos nos países do Mediterrâneo pelos fenícios. Outra é que as legiões romanas os trouxeram diretamente para a Alemanha. Um cão muito parecido com o Dogue Alemão aparece nas moedas gregas do século I a.C., esta conexão com a Grécia que lhe gerou o apelido de Apólo dos cães. Na idade média a raça não era apenas um símbolo de condição social, onde viviam em amplos castelos da realeza e dos nobres, mas também pela sua arte em caçar javalis, veados e lobos.
Características do Dogue Alemão
O Dogue Alemão é um cão de imensa lealdade, extremamente gentil e carinhoso. O gigante gentil fica marcado na vida de muitos donos por todo o mundo. Para utilizá-lo como um verdadeiro cão de guarda, é necessário treinamento desde bem jovem.
Altura: Macho: mínimo 80cm
Fêmea: mínimo 72cm
Peso: 50kg a 70kg
Grupo: Grupo 2 – Tipo dogue
Funções: Companhia e guarda
Grau de atividade: Moderado a baixo
Pêlo: Curto, denso e liso, de aparência brilhante
Cor: Preto com ou sem marcas brancas, azul com ou sem marcas brancas, dourado, tigrado e alerquim
Nome de origem: Deutsche dogge
País de origem: Alemanha
Registro FCI: 235quarta-feira, 27 de março de 2013
INTOXICAÇÃO EM GATOS
Deve-se considerar que os gatos estão expostos a uma grande variedade de toxinas potenciais, incluindo agentes tão diversos quanto drogas de prescrição, substâncias químicas, produtos domésticos e plantas.
A exposição não é limitada à via oral, mas também pode envolver inalação e administração percutânea ou parenteral.
A maior parte dos casos de toxicoses felinas é acidental, em vez de ter natureza intencional ou iatrogênica.
Um dos principais fatores responsáveis pela suscetibilidade dos felinos a vários compostos tóxicos se relaciona diretamente a sua capacidade limitada de metabolizar e destoxicar tais compostos, particularmente em comparação com outras espécies como os cães.
O envenenamento com raticidas é um fenômeno comum em gatos, com a exposição dos animais a uma variedade de meios, incluindo preparação negligente de iscas e envenenamento secundário pela ingestão de roedores.
Os inseticidas representam fonte comum de envenenamento para gatos. A intoxicação sempre se segue à aplicação ou à ingestão de organofosforados ou carbamatos usados como inseticidas.
Os gatos podem se intoxicar também com moluscicidas, herbicidas, metais (chumbo, arsênio, mercúrio), produtos domésticos, produtos medicinais (salicilatos, paracetamol), produtos dietéticos (vitamina A).
terça-feira, 26 de março de 2013
SARNA DEMODÉCICA
A Sarna Demodécica
A sarna demodécica, também conhecida por demodecicose ou sarna negra, é causada pelo ácaro Demodex Canis, que faz parte da fauna natural presente na pele de todos os cães. O ácaro habita os folículos pilosos e, por vezes, as glândulas sebáceas. Da mesma forma que o seu parente, Demodex Folliculorum, habita os folículos pilosos da pele humana causando o cravo cutâneo.
Não há risco de transmissão para o homem. Essa família é espécie-específica, possuindo afinidade com um tipo de hospedeiro. Assim o Demodex Canis habita a pele dos cães, o Demodex Cati a pele dos felinos e o Demodex Cunicule a pele dos coelhos e lebres.
Demodex Canis.
Mede 40 por 300 micra.
(Micra é o plural de mícron e este representa a milésima parte de um milímetro)
A transmissão sempre se dá pelo contato. Mas não é simples, pois o ácaro permanece abaixo da epiderme, na camada chamada derme, onde estão abrigados vasos, nervos, glândulas sebáceas, sudoríparas e os folículos pilosos. O contato deve ser estreito e prolongado para que haja transmissão, como no caso da amamentação da ninhada em que o ácaro passa da mãe para os filhotes. Alguns experimentos comprovaram que não há transmissão intra-uterina e nem na passagem pelo canal vaginal, sendo que, após o nascimento e inicio da lactação, em um período entre 8 e 18 horas todos os filhotes já apresentam o ácaro na região do focinho. Essa transmissão é do ácaro. É absolutamente normal e não implica no desenvolvimento da demodecicose.
Um outro experimento demonstrou a transmissão de um filhote que desenvolveu a demodecicose generalizada, para outros filhotes de linhagem tradicionalmente isenta, ao reuni-los todos, em um mesmo canil. Isso comprova que um ambiente saturado por uma superpopulação de Demodex canis, em seus vários estágios de desenvolvimento pode levar os filhotes sadios a um nível de infestação superior a capacidade de controle de seu sistema imunológico e ao desenvolvimento da Demodecicose.
Mas essas circunstâncias são muito especiais e a maior parte da literatura assume que não há transmissão lateral da sarna demodécica.
Há pouco tempo, a sarna demodécica era considerada uma doença hereditária. Atualmente sabe-se que a questão da hereditariedade está ligada a uma deficiência do sistema imunológico, passada dos pais para os filhos. Mais especificamente, à produção de um tipo de linfócito (glóbulo branco) conhecido como célula T ou Linfócito T, que tem um importante papel no sistema imune.
Essa limitação do sistema imunológico poderá levar ao desenvolvimento da sarna demodécica e de outras doenças.
Independentemente de sua herança genética, e da qualidade do seu sistema imunológico, outros fatores de estresse poderão levar um cão para um quadro de imunossupressão, e para o desenvolvimento da Demodecicose. O hipotireoidismo, algumas neoplasias ou uma forte infestação verminótica são bons exemplos. O uso prolongado de corticosteróides, por sua característica imunossupressora, tem sido associado a casos de demodecicose.
Existem, fundamentalmente, dois tipos de Demodecicose, a localizada e a generalizada.
"A Demodicose localizada e a demodicose generalizada devem ser consideradas como duas entidades patológicas distintas, exigindo diferentes terapias, com atenção a dieta, ao programa de vacinação e tratamento anti-helmíntico. Nos animais adultos, causas primárias podem contribuir para uma imunossupressão, favorecendo assim a proliferação do D.Canis (CHESNEY, 1999)."
Em ambos os casos, o diagnóstico somente poderá ser confirmado pelo exame microscópico do raspado profundo da pele lesionada, constatando a presença de vários ácaros em seus diversos estágios de desenvolvimento, por campo de observação.
A Demodecicose localizada.
Como o próprio nome sugere, as lesões ocupam áreas reduzidas e descontinuadas. Normalmente na cabeça, pescoço ou membros anteriores. Mas nada impede que surjam manchas em outras regiões do corpo. O primeiro sinal é a alopecia (perda de pêlos), que é seguida pelo surgimento de eritema em graus variados (coloração avermelhada da pele ocasionada por vasodilatação capilar, sendo um sinal típico da inflamação). Não são freqüentes o pruridos (coceira) ou a piodermite secundária (condição infecciosa, produtora de pus, causada por outros organismos oportunistas).
A ocorrência de Demodecicose localizada é, relativamente, comum no primeiro ano de vida dos filhotes, devido às flutuações do seu sistema imunológico. A cura ocorre naturalmente em 80% dos cães, sem qualquer tratamento. Em 10 % dos casos há evolução para a Demodecicose generalizada, configurando um quadro mais grave que dificilmente chegará à cura total. Há necessidade de acompanhamento veterinário para a correta avaliação da evolução do quadro clínico.
Demodecicose generalizada.
É a forma grave da doença e ocorre como conseqüência de uma predisposição hereditária à imunossupressão.
A doença se apresenta como uma dermatite crônica. Há alopecia em áreas maiores, com descamação, formação de crostas, hiperpigmentação (manchas) e piodermites severas. Poderá ocorrer inflamação dos gânglios, febre e perda de peso.
As infecções secundárias, pela diversidade de microorganismos oportunistas, exigem coleta de material, cultura e antibiograma, para tratamento específico.
O resultado do hemograma do cão com sarna demodécica generalizada, em 50% dos casos, apresenta anemia não regenerativa, normocíticas ou normocrómicas. Apresenta, ainda, baixos níveis de Tiroxina Sérica.
É rara a cura total. Na maioria dos casos há reincidência da doença após algum tempo.
Dessa forma, um cão, macho ou fêmea, que tenha demonstrado incapacidade imunológica para o controle do Demodex canis, não poderá ser empregado na reprodução, pois essa deficiência é, comprovadamente, transmissível aos seus descendentes.
Pododemodecicose
Na podemodecicose o cão apresenta lesões nas patas, na região interdigital. Poderá ocorrer sem que surjam lesões em outras áreas. Têm caráter crônico e normalmente vem acompanhada por piodermites.

Tratamento
"Na demodicicose localizada não é indicado tratamento, pois 90% dos casos tem cura espontânea em algumas semanas a meses e estudos demonstram que não há diferença na taxa de cura nos casos tratados e não tratados (BENSIGNOR; CARLOTTI, 2000; SANTAREM 2007)."
Na demodecicose generalizada o tratamento deve ser iniciado pelo combate aos causadores primários, se comprovados, como verminoses ou o hipotireoidismo.
A piodermite deve ser tratada com prioridade. Na ausência de antibiograma tem sido empregada com grande sucesso no tratamento das infecções secundaria a Cefalexina, na dose de 20 mg por kg de peso vivo durante 14 dias.
Para o combate ao Demodex canis, a recomendação do FDA (Food and Drug Administration) é o uso tópico em banhos ou pulverizações do Amitrax na concentração de 250 ppm. No Brasil é comum o emprego do Triatox da Schering-Plough, na dosagem de 4 mL por litro de água em banhos semanais até que os raspados de pele se mostrem negativos.
Um dia antes do banho com a solução de Amitrax o cão deve ser banhado com um xampu anti-séptico, para remoção de caspas, crostas e exsudatos, permitindo uma maior penetração do medicamento. O cão não deve ser enxaguado e deve secar o pelo à sombra.
A Virbac produz no Brasil uma coleira dermatológica à base de Amitrax, chamada de Preventic, que configura bom apoio ao tratamento.
Nas lesões interdigitais pode ser passada, diariamente, uma solução de Triatox em óleo mineral, na concentração de 1 mL para 10 mL de óleo.
Um medicamento de uso sistêmico que vem sendo empregado com sucesso é a Ivermectina, em uso oral, na posologia de 0,5 mg/Kg em dose diária, durante 90 dias.
Um protocolo de tratamento que vem apresentando ótimos resultados em diversos planteis é injeção subcutânea de 1 mL de ivomec injetável para cada 25 kg de peso vivo do cão, uma vez por semana, durante 8 semanas. Isso, associado a aplicações mensais pour-on de Promeris Duo ou Advocate. Nos casos mais graves, de demodécica generalizada, banhos com amitrax e cefalexina tem sido adicionados a esse tratamento, por diversos veterinários.
"A Ivermectina se mostra se mostra efetiva em 83,3 % dos cães tratados por um período de dez a dezoito semanas e por mais um mês após a cura clínica na dose de 300 a 600 µg/kg (PARADIS, 1999)."
O Levamisol têm sido empregado como coadjuvante no tratamento sistêmico, principalmente, por suas propriedades estimulantes do sistema imunológico.
Assinar:
Postagens (Atom)