sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

15 coisas que você precisa saber sobre gatos



Os antigos egípcios costumavam ter muitos gatos como animais de estimação e eles possuíam um papel importante na vida das pessoas. Atualmente, os gatos dividem opiniões: uns falam que eles são folgados, outros não os trocam por nenhum animal de estimação. Mas existem fatos que muita gente não sabe sobre eles.
Veja agora 15 coisas que todo mundo precisa saber sobre gatos.
- Os gatos pensam que nós – humanos – somos felinos como eles (cães pensam o contrário: acham que são humanos);
- Gatos não sabem atravessar a rua. E nem tente ensiná-los, pois eles não aprenderão;
- Gatos não sossegam quando veem algo voando perto deles: tentam pegar de qualquer forma (vemos isso muitas vezes);
- Por incrível que pareça, gatos são amorosos, tanto entre si, quanto com os humanos;
- O sangue dos gatos pode ser de diferentes tipos, assim como o sangue humano;
- A impressão digital dos gatos não fica nas patas, mas no nariz;
- Os gatos são caçadores natos, mesmo quando domesticados. É por isso que eles são inteligentes e calculistas. Estão constantemente procurando formas para continuar sua sobrevivência;
- A aprendizagem dos gatos é natural e supera o instinto que possuem. Eles podem aprender uma tática para resolver um problema, mas não agirão por instinto. Isso os torna grandes estrategistas;
- A urina dos gatos brilha no escuro;
- Existe uma erva chamada Catnip (fãs de Jogos Vorazes sabem o que é isso) que pode deixar os gatos em transe. Eles ficam se contorcendo no chão ou pulando no ar se ingerirem a substância líquida que sai desta planta;
- Gatos conseguem sentir cheiros pela boca. Existem papilas olfativas no céu da boca e, por isso, farejam de boca aberta, às vezes;
- É possível saber o que um gato está sentido ao observar sua expressão facial;
- Já ouviu falar no termo “memória de elefante”? Pois bem, os gatos também possuem ótima memória;
- Gatos suam pelas patas;
- A geolocalização dos gatos é extremamente precisa. Além disso, eles utilizam seu próprio relógio biológico para se localizarem e sabem onde estão apenas pela luz do Sol. Quando seu GPS estiver com problema, use um gato.


O que o rabo do cachorro quer dizer?


O que o rabo do cachorro quer dizer?
O melhor amigo do homem é um dos animais mais sociais encontrados na natureza. Facilmente domesticado, geralmente o cachorro é companheiro, temperamental, sensível, brincalhão, carinhoso e protetor. Suas características variam conforme a raça e a criação do animal. Os sentimentos, vontades e emoções do cachorro podem ser expressados por meio de comportamentos, movimentos corporais e até olhares.
A cauda faz parte desse conjunto de elementos usados pelo cão para se comunicar. Se a comunicação não for eficaz, o cachorro pode ficar frustrado e desenvolver problemas de comportamento. A família humana do pet também sofre estresse e pode ficar aflita por não compreender o bicho.
A evolução e o contato entre humanos e cachorros permitiu a criação de laços e de linguagens que facilitam a comunicação entre si. Os cães têm mais facilidade para entender os humanos do que os homens em relação a eles. Por isso, é fundamental prestar atenção em alguns sinais que podem indicar o que o cão está tentando transmitir.
Observar os sinais transmitidos pelo cachorro é essencial para compreendê-los
O rabo para cima, olhar compenetrado e musculatura tensa indicam que o cachorro está em modo de atenção. Ele pode estar atento a possíveis perigos, como a aproximação de outro animal ou pessoa estranha. O objetivo dele é se proteger e proteger seus conhecidos.
Quando o cão mexe o rabo de um lado para o outro, sua respiração fica ofegante e seu corpo está mais relaxado, isso significa que ele está feliz. No caso da aproximação de outro cachorro, ele pode indicar que o animal desconhecido é receptivo.
Se outro cachorro aparecer e o cão ficar com a cabeça baixa, rosnar, abaixar o rabo e balançar, isto demonstra que ele quer ir embora, pois o outro animal é mais dominante e não é receptivo. Caso o seu cachorro já conheça o outro animal e saiba que ele é brigão, o seu rabo pode abaixar e ficar entre as pernas traseiras e os músculos se contraem.
Quando o cachorro é dominante, a posição do rabo em pé, o tensionamento da musculatura e o olhar penetrante são ainda mais constantes. Os latidos altos, pelos eriçados, peito estufado e rabo balançado devagar também demonstram o seu domínio. Nesse caso, é preciso tomar cuidado, pois o cão pode ficar agressivo com outros animais ou com humanos, inclusive com seus cuidadores.
Para entender as mensagens transmitidas pelos cachorros, nada melhor do que a prática e a observação. Todo comportamento deve ser avaliado e em casos de exageros ou dificuldades de se expressar, o animal pode ser levado a um profissional e ser submetido a um processo de mudança comportamental.

Cães e gatos podem viver juntos?



Já é algo tradicional a história rivalidade entre cães e gatos. Esse assunto até filme já rendeu (Como cães e gatos, dois filmes). No entanto, as verdades que rondam esta relação tão icônica não estão totalmente evidenciadas no mundo de hoje: muitas pessoas ainda acreditam cegamente que cães e gatos não podem morar na mesma casa.
A verdade é que as pessoas têm esta ideia por causa da relação que alguns cães possuem com alguns gatos. Num passado realmente distante, os ancestrais dos cachorros costumavam caçar outros animais menores. A memória coletiva da espécie acaba deixando esse tipo de lembrança no cérebro dos cachorros. No entanto, atualmente, cães não se alimentam de gatos.
O que acontece é que, quando um cachorro se depara com um gato assustado, tem a intenção de brincar com ele. O gato foge e o cão corre atrás até conseguir pegá-lo. Em alguns casos, principalmente em animais de rua, o cachorro pode até matar o gato, mas não por querer matá-lo ou se alimentar dele, mas pela brincadeira em si e pela força desproporcional.
É possível manter cães e gatos na mesma casa?
É possível ter as duas espécies em boa convivência. No entanto, a adaptação dos dois animais deve ser feita aos poucos, com treinamento adequado e, de preferência, desde a época de filhotes. Existem casos de grande amizade entre cães e gatos morando na mesma casa. Tudo depende da convivência entre os dois e como eles se comportam em equipe. Isso mesmo: existem cães e gatos que fazem tudo juntos, como uma equipe. E isso pode fazer a diferença na hora da verdade para saber se eles vão se dar bem juntos.
É importante não forçar a amizade entre os animais. Isso pode fazer com que ambos peguem raiva um do outro. Quando o cão não é mais filhote e você resolve colocar um gato na casa, procure fazer testes para saber se ele irá aceitar o outro animal. Evite deixar os dois sozinhos logo de cara: o gato pode machucar o cão e deixá-lo com medo. Procure fazer tudo com calma, em passos. Você certamente conseguirá deixá-los juntos se tiver paciência.


Lágrima ácida em cães


Muitos são os donos que já notaram e que reclamam da existência de ‘manchas de lágrimas’ em algumas raças de cachorros. Na medicina veterinária a condição é conhecida como ‘epífora’.
Qual é o motivo para surgimento das manchas de lágrimas?
Assim como ocorre com nós humanos, os cachorros também produzem um determinado tipo de secreção pelos olhos, para mantê-los sempre lubrificados e seguros contra corpos estranhos, tais como ciscos, pelinhos ou outros.
A grande maioria dos cachorros produz uma secreção que logo em seguida é drenada pelo ‘ducto nasolacrimal’. Porém, outras delas não conseguem realizar essa parte do processo, fazendo com que a lágrima atinja a parte externa dos olhos. E, caso ela esteja muito ácida, é normal que manche a região em que cair.
Algumas das raças que podem manifestar as manchas de lágrimas ácidas são: poodle, maltês, shih tzu, buldogue inglês e buldogue francês.
Sendo assim, o surgimento dessas manchas se dá pelo fato de que o ducto lacrimal dos cachorros não tem capacidade de absorção total da lágrima produzida, fazendo com que ela ‘escorregue’ para a parte exterior aos olhos. Quando chega à pele dos animais, ou melhor, na própria pelagem, a lágrima entra em contato com bactérias e há uma alteração de cor no local.
Quais são as principais causas das manchas de lágrimas?
Além da obstrução ou do mau funcionamento do canal lacrimal existem outros motivos pelos quais seu cão pode apresentar essa condição. Inflamações e deformações na região da pálpebra são alguns deles.
Porém, é certo de que o seu cão também pode estar com algum problema de caráter físico que acarrete no excesso de lágrimas. Caso isso esteja acontecendo, o mais adequado é fazer uma visita ao veterinário.
E como posso evitar as manchas de lágrimas?
Se você tem um cãozinho e já está cansado de vê-lo sofrer por conta das manchas de lágrimas, existem alguns cuidados que você pode tomar (desde que com orientação do veterinário).

Porém, a limpeza da região é algo que você pode fazer sem a necessidade da orientação. Basta manter a área onde as manchas de lágrimas costumam aparecer sempre bem limpa e seca.

terça-feira, 11 de novembro de 2014



Epilepsia em Cães e Gatos


Fases da convulsão (epilepsia) 

Uma convulsão típica é caracterizada por um período inicial, o pródromo, seguido pela aura, ictus e, finalmente, pela fase pós-ictus.

1. O pródromo é o fenômeno comportamental que precede o início de uma convulsão, como por exemplo, o animal esconde-se, segue o dono, ou parece inquieto ou assustado. Frequentemente, os donos conseguem reconhecer este tipo de comportamento nos seus animais, permitindo-lhes “prever” o início de uma convulsão. Os pródromos podem ser prolongados, variando de horas a dias.

2. A aura é a sensação inicial da convulsão. Neste período, que pode demorar de minutos a horas, os animais podem exibir um comportamento alterado como por exemplo, ficar andando e se lambendo excessivamente, salivação, micção, vómito, ou mesmo eventos psíquicos não usuais, tais como ladrar excessivamente, ou aumento/diminuição da procura de atenção por parte do dono.

3. O ictus ou período ictal, é quando realmente ocorre a convulsão, tendo como duração geralmente de alguns segundos a minutos. A fase de pós-ictus caracteriza-se pelo comportamento atípico exibido pelo animal (devido a exaustão cerebral) e que ocorre imediatamente após a convulsão, como por exemplo, inquietação, delírio, confusão, cegueira, sede, fome, micção ou defecação de forma inadequada; esta fase pode ter uma duração que varia desde alguns segundos a várias horas.

 

Causas da epilepsia em cães 

A epilepsia pode ter origem: Primária (epilepsia idiopática) quando não encontramos a causa, normalmente esta tem caráter hereditário. Já a secundária (adquirida) a origem pode ser por desenvolvimento anormal, neoplasias, doenças infecciosas, inflamatórias e vasculares, intoxicações, traumas cranianos) e alterações extracranianas (falhas renais e hepáticas, hipoglicemia, hipocalcemia, etc).

As convulsões podem ser generalizadas ou focais. No status epilepticus as convulsões são continuas (generalizadas). Chamamos de Epilepsia o quadro clínico caracterizado pela repetição frequente dos episódios de convulsão.

Sinais e sintomas da epilepsia 

Nas crises epiléticas há perda súbita de consciência, o animal permanece deitado de lado e manifesta movimentos violentos que envolvem todo o corpo, com contrações musculares, movimentos de “pedalar” e tremores, também são observados movimentos mastigatórios e “tiques” faciais, assim como, dilatação pupilar, salivação, micção e defecação espontânea.

Primeiros socorros 

Mantenha a calma, as crises normalmente duram de 1 a 5 minutos.

• Durante uma convulsão, é necessário que o proprietário tente proteger o cão para que ele não se machuque, batendo em objetos ou caindo de lugares altos, como escadas, por exemplo.
• Procure acomodá-lo tão confortável quanto possível e deixe o ambiente tranquilo e com pouca luz. Apoie a cabeça em um travesseiro, não o pegue no colo, não fique assoprando o focinho do paciente e não coloque a mão na boca para tentar retirar a língua. Estes procedimentos além de não ajudar o paciente pode fazer com que você leve uma mordida grave, cães dificilmente irão “engolir” a língua durante uma crise.
• É importante lembrar que durante a crise o cão perde, temporariamente, a consciência o que pode levar ao não reconhecimento do dono e de pessoas familiares.
• Quando o cão estiver ‘voltando’ ao seu estado normal, é recomendável que o proprietário fale com ele, para que o cão, ao reconhecê-lo, tranquilize-se mais rapidamente.

Tratamento da epilepsia 

Normalmente, o animal epiléptico, quando medicado, tem uma vida normal e pode viver a vida toda tomando medicamento.
Como cada animal reage de forma individualizada aos medicamentos anti-convulsionantes, é comum que seja necessário um período ‘de experiência’, para que o veterinário chegue à dosagem exata para aquele indivíduo em particular.
Durante este período, podem acontecer estados de excitação ou prostração, que necessitam de observação. Por isso, o Médico Veterinário tem que acompanhar de perto esse paciente fazendo os ajustes necessários na dose e fazendo exames de sangue para ver se a medicação está na dose correta e se não está causando problemas no fígado e rins.
Quando o animal convulsiona pela primeira vez ficamos muito desesperados e preocupados, nas primeiras ocorrências, dependendo do nível do ataque epiléptico, o animal é medicado, e fica em observação. O tratamento com medicações anti-convulsionantes só é indicado para animais que apresentam convulsões frequentes, ou seja, pelo menos uma vez por mês.
Além do histórico clínico, muitas vezes para chegar a um diagnóstico temos que fazer vários exames, como: raio-x, hemograma, exames do coração, dosagens hormonais e tomografia.
O tratamento envolve grande dedicação do proprietário, que precisa ter em mente que o sucesso do tratamento se baseia na redução da frequência, gravidade e duração das convulsões que raramente são abolidas definitivamente.
A medicação precisa ser administrada regularmente sem interrupção.

Lembre-se: somente um Médico Veterinário poderá lhe dizer a causa da convulsão e indicar o tratamento correto.