domingo, 2 de fevereiro de 2014

Saiba mais sobre Vitaminas para cães

De tempos em tempos os humanos fazem uma verdadeira varredura no seu organismo para saber se tudo está em ordem com a sua saúde. E é muito comum que algumas vitaminas que são consideradas essenciais para a vida de qualquer pessoa estejam faltando, porque nem sempre é possível ter uma alimentação completamente balanceada a ponto de ingerirmos todas as vitaminas que realmente precisamos.






Cachorros também precisam de vitaminas. As mesmas devem estar presentes na alimentação diária do seu cão, já que as visitas dos animais no veterinário são mais raras do que as visitas dos humanos aos consultórios médicos.
Mas para aqueles donos que realmente se preocupam com a saúde do seu cão e que preferem a prevenção do que o tratamento das doenças quando surgem, nem sempre apenas dar ração para os animais garante que todas as vitaminas necessárias estão sendo ingeridas.
Portanto, é fundamental que as pessoas saibam quais são as vitaminas que os cães realmente precisam:

Tabela de vitaminas dos cães

Confira quais são as 13 vitaminas que o organismo do cão realmente precisa para funcionar de forma correta e saudável. 
Tipo de vitaminaOnde é encontradaFunção
Vitamina AÓleos de fígado de peixe, em fígado e em ovos
É importante para uma boa visão, ajuda no crescimento e na resistência a doenças.
Vitamina B1Cereais, em farelos e em levedura
Contribui para o metabolismo energético e funcionamento do sistema nervoso.
Vitamina B2Cereais, de leite e de levedura
Ajuda no metabolismo dos aminoácidos e das gorduras.
Vitamina B3Leveduras e em fígados
Serve para melhorar o metabolismo das proteínas e na síntese da hemoglobina.
Vitamina B4Ingredientes naturais
Contribui para o metabolismo das gorduras e fornece uma proteção maior ao fígado.
Vitamina B5Fígado, peixes, laticínios e arroz
Ajuda na integridade dos tecidos.
Vitamina B6cereais, leite, peixe e leveduraEssa vitamina serve para contribuir com o metabolismo das proteínas, das gorduras, dos glicídios e do ferro.
Vitamina B12Fontes de ferro, em peixes e em laticínios
Ajuda no metabolismo das proteínas e na síntese da hemoglobina.
Vitamina Dóleo de fígado de peixe e ovosAjuda no equilíbrio do metabolismo fosfocálcio e melhora significativamente a absorção de cálcio por parte do organismo.
Vitamina Eleite e ovos
Serve como antioxidante, além de prevenir a patologia muscular.
Vitamina HLeveduras e Ingredientes Naturais
Colabora no metabolismo dos glicídios, na integridade dos tecidos, no metabolismo de lipídios e de protídeos.
Vitamina Kpeixe, fígados e grãos
Aumenta a produção de fatores de coagulação.
Vitamina PPcereais, leveduras, peixes e ovos
Essa vitamina ajuda a manter e melhorar a integridade dos tecidos.

Suplementos de vitaminas

É importante que os donos levem o seus cães ao veterinário para que se faça uma avaliação se existe a falta de algum tipo de vitamina no organismo dele. No caso de estar faltando alguma coisa, os suplementos poderão ser utilizados. É importante que os donos consigam um equilíbrio na quantidade de vitaminas que será oferecida para o cão, já que vitaminas em excesso também podem causar uma série de problemas.
Na hora de escolher o tipo de vitaminas que serão dadas para o cão, a dica é sempre preferir as naturais em detrimento das sintéticas. As últimas podem ser utilizadas para dar um ganho de vitaminas mais rápido, nos casos onde a saúde do animal está prejudicada em virtude da falta de determinado nutriente. Mas no longo prazo as vitaminas naturais são mais eficientes. 

Os piores alimentos para os cães.

Muitas vezes a vontade de dar alguma comida que estamos comendo para o cachorro que está do nosso lado com aquela cara de pidão é maior do que a nossa capacidade de raciocinar e pensar sobre aquele ato. Mas o fato é que nenhuma comida de humano é indicada para os cachorros, especialmente as industrializadas de alguma forma.



Apesar do seu sabor, que não chama a atenção apenas das pessoas mas também dos animais domésticos, muitos são os alimentos que podem fazer muito mal para o cão, a ponto de mandar eles diretamente para o hospital veterinário.
Confira alguns dos alimentos mais perigosos para o seu cachorro e evite ao máximo dar eles para o seu pet.

Abacate, pêssegos e ameixas

Nem sempre o fato de ser uma fruta significa fazer bem para qualquer animal, este é o caso do abacate, do pêssego e também das ameixas. O cachorro deve ficar longe o máximo possível destas frutas porque as três contam com componentes. A primeira afeta principalmente a saúde do coração, enquanto que as outras duas possuem caroços que podem facilmente fazer com que os cães se engasguem.

Chocolate

O doce pode ser tentador não apenas para os humanos, mas também para os cães. O fato é que estes doces podem realmente fazer muito mal para a saúde dos nossos pets. O chocolate quando ingerido pelos cachorros pode facilmente causar algumas doenças sérias e preocupantes, até mesmo convulsões.

Alho

Este tempero é extremamente recomendado para a saúde das pessoas, sendo um dos mais utilizados nos preparos dos alimentos. Mas no caso dos cachorros o alho realmente pode fazer muito mal. Por isso, evite ao máximo que ele seja colocado na alimentação do cão. O principal problema causado pelo alho são os danos causados nas células vermelhas, o que pode causar anemia.

Massa do Pão

O pão em si já causa alguns problemas de saúde nos animais, mas quando ela é consumida pelo cão na sua forma crua os danos são ainda piores. Isso porque todo o processo de fermentação do pão acontece dentro do organismo do animal, o que causa um processo muito parecido com o que os veterinários chamam de envenenamento alcoólico. Isso pode causar no cachorro problemas relacionados a vômitos, diarreias, letargia, desorientação, dentre outros problemas.

Cebola

A cebola também pode causar problemas muito semelhantes com os que surgem com o alho. Ela também causa sérios danos as células vermelhas do sangue do animal, que por sua vez pode ser a responsável por anemia e também por outros problemas relacionados a fraqueza dos animais. 

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Mundo Animal: Caracal ou Lince do Deserto.

caracal (Caracal caracal) ou lince-do-deserto é um carnívoro da família dos felídeos habitante da África e da Ásia Menor. Apesar de sua aparência lembrar a de um lince, este gato selvagem é parente próximo do serval.


O caracal mede aproximadamente 65 centímetros mais 30 de cauda.  
Possui pernas longas e uma aparência esguia. A cor da pelagem pode variar de avermelhado, acinzentado a amarelo torrado, embora até se conheçam casos de indivíduos todos negros; e é própria para ele se camuflar. Um caracal selvagem vive cerca de 12 anos, mas em cativeiro pode chegar aos 17 anos. Como é um animal fácil de se domesticar, é utilizado na caça em países como o Irão e a Índia.





terça-feira, 1 de outubro de 2013

ANSIEDADE POR SEPARAÇÃO

ansiedade por separação é um problema que vem se tornando muito comum em nossos dias. Ela está ligada a eventos relacionados com o comportamento de alguns cães, quando estão longe de seus donos. Normalmente, as principais reações observadas são medo e estresse do cachorro.
Na maioria das situações, é um problema comportamental que altera o bem estar do peludo e de seus donos, que sofrem muito com essas circunstâncias.
Existem vários níveis de ansiedade por separação. Algumas podem ser tratadas só com a mudança de rotina. Outras, com mudanças no ambiente. Nos casos mais graves, com medicações.


O fato de o dono criar um vínculo emocional muito forte com um cão pode gerar uma grande dependência entre ambos os lados.
Frequentemente, esse apego é reforçado pelo dono de forma consciente, como se tivesse algum tipo de frustração pessoal e transferisse para o cão. Em outros momentos, o dono não tem noção que está fazendo mal ao seu cão. Em ambos os casos, a ansiedade por separação é criada e/ou aumentada pelas pessoas, principalmente pelos os donos que não tiram o peludo do colo e que tratam como se fosse um filho.
Entretanto, antes de começarmos qualquer mudança, devemos consultar o veterinário para excluir qualquer problema de saúde. Em segundo lugar, fazer uma avaliação para detectar as causas mais frequentes para esse problema.

Quais as principais causas?
Genética Temperamento;
  • Insegurança;
  • Doenças ou condição física dolorosa;
  • Predisposição para desenvolver a ansiedade (comum em algumas raças).
Comportamental:
  • Ser retirado da mãe antes do tempo (45 dias);
  • Falta de socialização;
  • Traumas;
  • Falta de exercício;
  • Humanização do cão;
  • Falta de liderança;
  • Mudança na rotina da casa;
  • Entrada ou saída de membros da família;
  • Nascimento de uma criança;
  • Divórcio;
  • Mudança de casa.
Problemas gerados pela ansiedade.
Cardiorrespiratórios:
  • Taquicardia;
  • O cão fica ofegante;
  • Palpitação;
  • Convulsão;
  • Tremores.
Gastrointestinais:
  • Salivação excessiva;
  • Vômito;
  • Diarreia;
  • Dor abdominal.
Comportamentais:
  • Lambedura compulsiva que levam aos problemas de pele;
  • Destruição de objetos (sofás, camas, motos, para-choques de carros, fios, tênis, roupas, celular etc.);
  • Latidos;
  • Uivos;
  • Cavoucar o chão excessivamente;
  • Raspar as portas;
  • Urinar e defecar em locais inadequados;
  • Insegurança.
Tratamentos.
Comportamentais e/ou ambientais:
  • Treinamento de obediência para reforçar a liderança;
  • Exercícios que estimulem a independência;
  • Deixar brinquedos especiais (com petiscos) quando for sair;
  • Rotina diária de passeios (mesmo se o cão for um Chihuahua);
  • Day care (creche para cães);
  • Segundo cão ou um gato;
  • Visita diária de um vizinho, parente ou amigo;
  • Deixar o rádio ou a televisão ligados;
  • Valorizar a saída e não a chegada.
Medicamentos:
  • Alopáticos;
  • Homeopáticos.

sábado, 7 de setembro de 2013

QUANDO REALIZAR E ÀS VANTAGENS DA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL CANINA.


A Inseminação Artificial tem a finalidade de auxiliar aos cães que não conseguem de forma natural fazer à monta a se reproduzir. A necessidade do serviço se dar a partir da diferença de tamanho, peso, agressividade, falta de interesse do macho com a fêmea e vice-versa, conformação da raça, opção de manejo de canil e/ou proprietário e distância geográfica.
Muitos proprietários acreditam que o Dia ”D” de acasalar a cadela é quando ela se encontra no período do 9º ao 13º dia ou quando a cadela deixa de sangrar e com isso deveria aceitar o macho, onde acaba não aceitando. Mas a cadela tá no cio, e agora?!
O importante neste momento que pode existi casos de cadelas permite à monta fora do período do cio, como existe cadelas que aceitam com menos do 9º dia do cio em sua minoria, outras a partir do 10º ao 13º dia e outras após o 13º dia onde colocar a fêmea no período do 9º ao 13º dia pode levar a uma proporção de 40% de acerto apenas. Outro importante momento é que muitos proprietários acreditam que ao termino do sangramento (secreção sanguinolenta vaginal) à cadela se encontra no dia fértil pra poder acasalar, simples engano. Pois existem cadelas que apresentam ”cio silencioso” onde em hipótese nenhuma sangra, como também existem cadelas que sangram até alguns dias passado o cio.
Não podemos esquecer que existe o interesse entre eles, pois tanto a cadela como o macho pode não ocorrer a tão famosa ”química” fazendo com que não venha ter eficácia no acasalamento mesmo estando pronta pra ser acasalada. Outro fator é a questão de condições de estresse em que tanto o macho como à fêmea esteja sendo submetidos fazendo com que venha prejudicar o acasalamento.
 Também temos que levar em conta a idade, como por exemplo, macho jovem pode recusar a cobrir a fêmea ou fêmea mais velha se recursar a ser acasalada ou no caso delas serem dominantes e/ou a presença de machos dominantes onde também a idade na fêmea influência na quantidade filhotes. A partir destes fatores é de extrema importância para detecção do cio da cadela fazer o acompanhamento através da citologia vaginal e da dosagem hormonal de progesterona para que se possa diagnosticar se naquele período a cadela estaria apta a receber o macho ou não.
Para que venha realizar a inseminação artificial é preciso que a fêmea esteja no cio onde este momento é diagnosticado através de sinais clínicos, sintomas, vaginoscopia ou videovaginoscopia, ultrassonografia dos ovários, citologia vaginal e dosagens hormonais. Com isso, é feita a colheita do sêmen do macho manualmente, analisado e imediatamente introduzido na fêmea. Após a introdução do sêmen se coloca à fêmea com os posteriores levantados no período de 15 minutos. A chance de sucesso é de 90% na maioria dos procedimentos.
As vantagens da inseminação artificial é que podemos ter uma quantidade um pouco maior de filhotes do que o normal, isso também vai depender da conformação dos pais, propicia uma segurança de manejo sanitário do canil como também na saúde da cadela, podemos também programar a data do nascimento dos filhotes.
Nas cadelas a gestação tem em média uma duração de 60 dias, a partir dos 30 dias após a cobertura ou após a inseminação artificial se faz exame de ultrassonografia pra que possamos diagnosticar gestação e é a partir deste momento que devemos ter cuidados específicos com a fêmea até o momento do parto. E a partir do 45º dia de gestação realizamos o exame radiográfico para que possamos identificar o número de fetos na cadela gestante para que possa aguardar com tranquilidade o dia do parto. Lembrando que é de extrema importância a realização dos exames de ultrassonografia e radiográfico para que evitemos ter eventualidades no período da gestação e durante o parto, sempre realize o acompanhamento com o Médico Veterinário onde ele é o único profissional capaz de lhe auxiliar nos cuidados de seu pet. 
É bom deixar bem claro para que possamos ter um serviço de qualidade é de extrema importância fazer com médico veterinário qualificado que venha utilizar luvas, seringas, pipetas, tubos de coleta descartáveis e funil higienizado, para melhor segurança e higiene para os animais.


Méd. Vet. Dawys Elisio de Oliveira Peroba
 CRMV/AL Nº 504
Responsável Técnico do Serviço de Inseminação Artificial – INSEMINAPET
inseminapet@hotmail.com Fone: 082-9942-5653